27 de jul. de 2009

Ah, Vida Real

No sábado eu tive um pesadelo. Nele, um troço qualquer no meu mundo morreu. Uma ferida se abriu, por umas palavras e uma tal de química que até agora eu tô procurando o que quer dizer no meu dicionário. Eu senti, ela não. O problema sou eu ? Diz ela que queria que desse certo, mas mais uma vez a tal da química veio e disse que não. Sempre odiei química mesmo, desde o ensino médio. Mas quando uma pessoa diz que queria muito que desse certo, ela se esforça pra dar certo, não é assim ? Comigo, e com o que eu vejo sempre foi assim...
Uma desculpa qualquer nos afastou, velando a verdade, que se referia ao passado, uma decepção que nunca foi curada, e nada tem a ver comigo. Consegui superar com ajuda dos meus amigos. Mas não completamente, ainda. No início do pesadelo, eu chorei de raiva, senti uma raiva como há tempos não sentia, depois passou. Veio, então, o pensamento de uma coisa que poderia ter dado certo, poderia ter sido legal, divertido, mas o passado estragou tudo. Por um insatante odiei o fato de algumas pessoas terem passado. E olha que eu sou muito saudosista, pelo jeito ela também era. E era ruim ver que eu tinha feito planos, inúmeros planos, mesmo tendo entrado no relacionamento com o pé atrás, ao mesmo tempo via que eles iam por água abaixo. Eu falava que sabia separar as coisas, ela ainda não tinha aprendido a fazer isso. Apaguei tudo que tinha mandado pra ela, como uma forma de vingança, pra ver se ela também sente a dor da perda. Depois, sentado, esperando mais uma conversa, adormeci outra vez. Mas o pior de tudo, o pior mesmo, foi acordar e ver que não tinha sido um pesadelo. Pelo contrário, era tudo real...

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