Seriously, what the fuck ? I - Começou aquele festival de bizarrices televisionadas pela rede Globo, que alguns chamam de "Big Brother". Na boa, tudo bem passar essa porra pros brasileiros curiosos ficarem vendo a intimidade dos participantes, e depois usufruir dos quinze minutos de fama. Mas essa merda toma proporções gigantescas, todo mundo fica comentando. E falam contigo como se tu fosse um espectador assíduo, sabendo o nome de todos os participantes, suas idades e orientações sexuais. Ano passado a Patrícia me ligou e disse pra eu votar em sei-lá-quem, que era a final do programa. Óbvio que eu não votei e ainda mandei ela longe. Pra quem vê esse cultuadíssimo programa - favor, não comentá-lo comigo. Aos participantes do mesmo - Aproveitem seus quinze minutos de fama.
Seriously, what the fuck ? II - Quem esse Guy Ritchie pensa que é pra fazer um filme do Sherlock Holmes desse jeito? Só pq ele dava um trato na Madonna (o que antigamente seria uma coisa de respeito, hoje em dia... deixa pra lá), ele não tem o direito de colocar inúmeras explosões, perseguições alucinantes, lutas cheias de efeitos especiais, etc. Na minha juventude eu li muito Sir Arthur Conan Doyle, tenho quase a coleção inteira do Sherlock Holmes. E todo mundo que já leu sabe que o Holmes era um preguiçoso de mão cheia (único exercício que ele fazia era para o seu cérebro). Sabe que explosões nunca chegaram perto das suas histórias. E que ver o Holmes pulando por uma janela dentro do Rio Tâmisa, é quase uma cena psicodélica fruto de uma viagem de LSD. Nunca verei esse filme, nem que me paguem.
Seriosly, what the fuck? III - Acho impressionante como eu tenho admiração por esse país chamado Inglaterra. Desde pequeno, sempre falei, que se fosse trocar Porto Alegre por outro lugar no mundo (pra morar o resto da vida), um desses lugares seria alguma cidade inglesa. Como eu já disse nesse post, fui muito fã de Conan Doyle. Mas eu quero mesmo falar de música. Primeiro foi Oasis(quando eu tinha uns onze anos, eu era muito fão, voltei a ser, agora, após a minha ida ao show dos caras), depois veio o Iron Maiden. Beatles, Rolling Stones e The Who vieram quase ao mesmo tempo, apesar de eu já obviamente gostar Beatles há milhares de séculos , por influência do meu finado tio (herdei tembém a idolatria exagerada pelo George Harrison, como já pode ser constado), fui conhecer a fundo somente pelo meio do ano retrasado.
Agora eu descobri duas novas bandas. Uma delas é o Stone Roses, pouco conhecido por aqui, mas idolatradíssimos lá. Uma das principais influências do Oasis (Liam imita descaradamente o Ian Brown, vocalista do Stone Roses), é um pouco estranho nas primeiras vezes em que se ouve, devido ao vocal singular do Ian, mas depois que eu me acostumei, eu comecei a curtir muito. A outra, são bem conhecidos, o The Verve. Eu só conhecia "Bittersweet Symphony", me interessei mais e fui atrás de mais músicas. É muito bom. Fez parte do movimento Britpop junto com o Oasis. Só tenho que me lembrar de que em momentos de depressão eu não posso ouvir "Drugs don't work". Depois ainda descobri que Noel Gallagher compôs "Cast No Shadow" pro Richard Ashcroft, vocalista do Verve, e , sinceramente, essa é uma das melhores músicas do Oasis, na minha opinião.
Enfim darei um tempo por aqui. o lagarto está saindo de férias. Garopaba com a família e Capão da Canoa com os amigos. Promete, e eu mereço.
"Here am I, going nowhere on a train
Here am I, growing older in the rain
Here am I, going nowhere on a train
Here am I, gettin lost and lonely, sad and only wild sometimes '
'Cos my life feels so tame"
Oasis - Going Nowhere
15 de jan. de 2010
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England.
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