9 de jun. de 2011

And in the end...

O silêncio sempre quer dizer algo. Seja qual for a situação.
E, realmente, muitas coisas aconteceram durante essa calmaria que foi o blog nesses últimos tempos. Enquanto isso minha vida estava tão calma quanto um tiroteio.
Comecei o ano cheio de esperança. Era algo quase que involuntário pensar nela e, automaticamente, se encher de esperança, abrindo um sorriso no rosto. Acharia estranho se isso não acontecesse. As circunstâncias eram as melhores possíveis, tudo indicava que eu teria a chance que eu sempre quis.

Mas imprevistos acontecem, e a Fernanda cansou de ficar sozinha. Lembro como se eu tivesse descoberto ainda ontem. As semanas seguintes foram de tremenda auto-tortura, isolamento, depressão e outros sentimentos ruins que o leitor que me conhece queira acrescentar. Alguém vivia o meu sonho, e eu não gostava nem um pouco disso, não concordava com isso.

Mais uma vez um semestre de faculdade começava, e eu me arrastava pelos cantos. Eram tempos em que eu olhava para trás procurando onde eu errei e, principalmente, o que deixei de fazer. Seria uma redundância sem tamanho dizer que também eram tempos de intensa tristeza. Lembro-me de uma vez conversar com ela sobre sentimentos, relacionamentos e outras bobagens do tipo. Aquela conversa me marcou, pois curiosamente me ajudou bastante a superar as coisas. Erguer a cabeça e entender que eu ainda tinha a amizade dela, que eu tinha tanto medo de perder, e que isso era de importância imensurável para mim. Às vezes nem sempre o que parece o certo, o perfeito ou o melhor pode dar certo quando colocado em prática.

Um fato hilário se sucedeu após essa ferida ter se cicatrizado. Uma colega minha se aproximou de mim rapidamente e as intenções dela eram bem claras. Nós dois fazíamos tudo juntos, parecendo irmãos siameses perambulando por aquela faculdade. Foi nessa circunstância em que a Fernanda tornou-se minha conselheira e confidente. Nessa altura já nem me importava mais que ela soubesse das minhas "aventuras" (uhul!) amorosas. O sentimento profundo se foi, o que ficou foi uma grande amizade.

Enfim, o tornado passou.

Mais um vez passou-se um longo tempo até eu postar aqui de novo. Sorry for taking so long.


“Gatsby acreditara na luzinha verde, naquele futuro orgiástico que ano após ano se afasta de nós. O futuro já nos iludiu tantas vezes, mas não importa…Amanhã correremos mais depressa e esticaremos nossos braços um pouco mais além…Até que, em uma bela manhã…
E assim nós prosseguimos, barcos contra a corrente, empurrados incessantemente de volta ao passado.”

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald

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